Você já ouviu falar no ROI? Essa sigla significa Retorno Sobre o Investimento (Return On Investment, no original em inglês) e é uma excelente métrica para o seu time avaliar a eficiência e a lucratividade de determinado investimento com decisões baseadas em dados e não em achismos.
Neste blogpost, vamos te mostrar o papel essencial que essa métrica pode ter na tomada de decisão em equipes que trabalham com a gestão de contratos corporativos e vamos te mostrar como calcular esse número. Confira!
O primeiro passo para a adoção de recursos tecnológicos é o interesse em utilizá-los. E é isso que observamos no cenário atual. Segundo pesquisa da Thomson Reuters, cerca de 67% dos advogados corporativos afirmam estar confiantes e prontos para experimentar novas tecnologias. Apenas 2% relatam não se sentir confiantes quando se trata de usar novas tecnologias no trabalho.
A etapa seguinte é a escolha de qual o melhor software para o acompanhamento e a execução das tarefas do time. Nós preparamos este material explicando como escolher o software ideal para a sua gestão de contratos.
Além de CLM (Life Cycle Management), que é a nossa plataforma, os times jurídicos ainda podem se valer de softwares para solucionar outras atividades, como gestão de processos, análise e jurimetria, por exemplo, sem tirar de vista o retorno sobre investimento, que é o foco deste texto.
Acompanhar métricas e KPI não é algo de novo para advogados de empresas. Segundo a 14ª Pesquisa Anual de Operações do Departamento Jurídico, três dos quatro indicadores aos quais gestores jurídicos mais prestam atenção estão relacionados a finanças: 42% considera custo x orçamento do setor como um dos top 3 KPIs, 36% cita valor criado para a empresa e, em 4° lugar na lista, 29% aponta o gasto com advogados externos, como escritórios.
Então, o olhar do Jurídico já está voltado para as despesas da área. Talvez falte apenas relacionar os gastos com o retorno que elas trazem ao time e à empresa, pensando mais em investimento ao invés de simplesmente custo.
Uma vez que você escolheu a tecnologia que melhor se ajusta aos seus processos (em vez de criar processos para se adaptar às novas tecnologias) e definiu para quais números olhar, calcular o ROI é apenas uma consequência lógica.
Em termos práticos, basta considerar a receita total obtida com o investimento, seja ele qual for, e subtrair o valor de seus custos. Divida esse número pelo custo total de investimento e, para finalizar, multiplique por 100 para ter a porcentagem.
Pareceu complicado? Não é.
Digamos que você contratou um CLM ao custo de 5 mil reais ao mês. De acordo com seus KPIs, esse software rendeu uma economia de 15 mil reais no mês passado, seja em menos tempo perdido com burocracia ou eliminando contratação de escritórios.
Assim, seu ROI foi de 2 ou 200%, pois 15.000 - 5.000 = 10.000 / 5.000 = 2 x 100 = 200%.
O ROI é uma poderosa ferramenta estratégica para a sua equipe. Com esses dados bem estruturados, o time jurídico tem argumentos data driven para defender a manutenção, troca ou contratação de um novo software, por exemplo.
Diante da perspectiva de que 48% dos líderes jurídicos de grandes empresas pretendem adotar um novo software nos próximos 12 meses (de acordo com um relatório da ContractPodAi), a métrica que apresentamos pode desempenhar um papel importante na tomada de decisão.
E aí, gostou de saber mais sobre a métrica ROI e como calculá-la?
Para saber mais sobre o assunto, te convidamos a clicar no assunto e ler outros blogpost que já publicamos por aqui:
Como a gestão de contratos pode aumentar os lucros da sua empresa
Como medir o impacto da contratação de um software para sua empresa
5 problemas que você pode resolver com um CLM e não sabia