Talvez tenha sido aquela conversa pré adolescência com minha avó Maria (co-fundadora do Hospital do Coração e voluntária do Lar Sírio) sobre o quanto uma vida feliz está intrinsecamente relacionada à pluralidade de papéis que exercemos. Ou quem sabe as festas animadas e sempre muito plurais que meus pais organizaram na década de 1980 (e que eu, uma criança "nerd" que adorava bater papo com adulto, era autorizada a espiar no início da noite). Ou, ainda, ter crescido ouvindo a música "We Are the World", um clássico do movimento comunitário global envolvendo o Live Aid.
O fato é que desde muito jovem tive consciência de que nossa saúde e felicidade estão intrinsecamente ligadas à nossa conexão. Comunidades são fundamentais para nosso bem-estar geral e menos conexão impacta negativamente não apenas nossa saúde mental, mas também nossas perspectivas e referências sobre o que é e o que pode ser. Ou sobre o "ser", o "dever ser" e o que nós podemos transformar, reinventar, construir, aprender e impactar juntxs.
Somos animais sociais e nosso instinto é não apenas encontrar força, potência e repertório para a inovação e as adversidades na conexão humana, mas também a própria felicidade. Não por acaso, o estudo acadêmico da Universidade de Harvard "The Study of Adult Development", ao acompanhar a vida de 724 pessoas ao longo de 75 anos, atestou que não são a riqueza nem a fama que garantem felicidade e longevidade, mas as boas relações com familiares, amigos e com a comunidade. Robert Waldinger, psiquiatra coordenador do estudo cita três grandes lições sobre relacionamentos extraídas a partir do estudo:
Uma das coisas mais preciosas no processo de evolução humana é a interação social. Durante dois anos, ficamos mais distantes e tivemos todos um impacto considerável em nossa saúde mental também cientificamente comprovado por um estudo da Universidade de Houston que atestou o quanto os efeitos do isolamento social causados pela pandemia serão duradouros e potencialmente devastadores.
Por isso mesmo, agora é tão importante nutrirmos comunidades, retomarmos os contatos presenciais, os diálogos, conversas e debates para lembrarmos que é isso o que nos faz humanos, felizes e saudáveis.
É claro que investir nos relacionamentos exige esforço. Assim como reinventar o Direito e a prática jurídica também exige! Justamente por isso, poder ser um dos elos dedicados à união de pessoas da comunidade Linte (clientes e não clientes) é poder praticar um tantinho a mais da tal receita da felicidade de Harvard.
Ouvi dos amigos que brindavam dias atrás que não devíamos fazer um brinde às conexões, mas às "conexões facilitadas pela Carol" :-) E rimos todos, usufruindo juntos do poder de comunidade e conexão que ali se manifestava.
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