Por Bruno Correia
Em agosto é comemorado o Mês do Advogado e, ao pensar em algo para escrever sobre essa data tão importante, refleti muito sobre o que me fez escolher estudar Direito. O engraçado é que o motivo que me fez começar essa graduação não é mais o que me motiva nos dias de hoje.
Em 2018 ingressei na faculdade de Direito com o intuito de ter uma formação em um curso superior que me daria os requisitos necessários para ser policial federal, delegado de polícia, promotor de justiça, dentre outras carreiras públicas.
Eu nunca sonhei em ser advogado, porém, no decorrer da graduação, fui criando uma paixão pela advocacia. O desejo pela advocacia foi crescendo cada vez mais, mas eu não queria ser um advogado comum. Fui percebendo que a tecnologia vem cada vez mais sendo essencial para o exercício de toda e qualquer profissão, inclusive da própria advocacia.
Eu nunca sonhei em ser advogado, porém, no decorrer da graduação, fui criando uma paixão pela advocacia.
A tecnologia não tem o intuito de substituir os profissionais como alguns pensam, muito pelo contrário, tem o objetivo de ajudar nas atividades operacionais e fazer com que o profissional do Direito mantenha o foco em atividades intelectuais.
Fui, e sou, muito feliz por ter a oportunidade de trabalhar em empresas de tecnologia que têm como objetivo auxiliar os profissionais do Direito através de plataformas SaaS, percebo que é uma “fusão” que gera muitos resultados positivos.
A advocacia 4.0 veio para ficar e, com ela, os advogados que têm conhecimento sobre tecnologia e as usam para exercer um excelente trabalho terão uma vantagem competitiva no mercado de trabalho. O futuro do Direito será dominado pelos profissionais que não são resistentes às mudanças que surgem, principalmente com a digitalização de toda a operação. Quem “remar contra a maré” ficará para trás.
O futuro do Direito será dominado pelos profissionais que não são resistentes às mudanças que surgem, principalmente com a digitalização de toda a operação.
Chego ao mês de agosto de 2022 como um “quase advogado”, estando no 10° período da graduação, já aprovado no Exame de Ordem, e com a certeza de que a tecnologia será uma parceira incrível para que eu possa exercer o meu trabalho com excelência e qualidade.
Este artigo faz parte de uma série que estamos publicando neste Mês do Advogado chamada Advogado Além do Direito. Para ler os artigos já postados, acesse:
A tecnologia não como substituta, mas aliada do Direito, por Lucas Duarte
Entre duas paixões: Direito e vendas, por Rafaela Marques