Por Rafaela Marques
O Direito, em sua essência, transcende a letra da Lei. Ele está interligado ao comportamento humano, às relações interpessoais, à vida em sociedade, à justiça, à ética e à moral.
Quando saí do colegial, com 17 anos, eu não sabia muito bem que rumo tomar profissionalmente, mas de uma coisa eu tinha certeza: eu adorava defender minhas opiniões e aquilo que eu acreditava ser o certo.
Durante a faculdade, fiz vários estágios na área e confesso que me deparei com uma realidade diferente das minhas expectativas, principalmente, acredito eu, por morar no interior.
Ter conhecimento jurídico, com toda certeza, faz diferença em minha vida, mesmo que eu não exerça a advocacia.
Me formei em 2018, e em 2019 consegui uma oportunidade para trabalhar no departamento de vendas, em uma startup. A empresa tinha como propósito solucionar problemas cotidianos encontrados em escritórios de advocacia.
Acredito que o meu diferencial, motivo da minha contratação, era a graduação em Direito. Ter conhecimento jurídico, com toda certeza, faz diferença em minha vida, mesmo que eu não exerça a advocacia.
Me apaixonei por vendas! O que é mais interessante é que consegui aproximar duas paixões: o Direito e as vendas. A liga de tudo isso é a tecnologia, que torna o contato com este universo dinâmico, eficiente e simples.
Isso porque até antes da pandemia, nos deparávamos com a advocacia 4.0: o advogado orientado para e pela tecnologia. Hoje, pós-pandemia, estamos frente a uma nova geração da advocacia, chamada de 5.0, em que o uso da tecnologia auxilia na promoção do desenvolvimento humano. Estamos no caminho certo e minha expectativa sobre o Direito é a mais otimista possível.
Este artigo faz parte de uma série que estamos publicando neste Mês do Advogado chamada Advogado Além do Direito. Para ler o primeiro artigo já postado,