Você já deve ter acompanhado aqui no blog e nas nossas redes sociais: neste início de 2023, estamos publicando uma série de textos especiais com as principais tendências do mercado jurídico e de negócios como um todo usando a #FocoEm2023.
Na época da Copa do ano passado, convidamos diversos craques do meio jurídico para contar suas expectativas para 2023 e compartilhar conosco e com nossos seguidores quais assuntos o mercado vai dar mais atenção nos próximos 12 meses.
Clique aqui para assistir a todos os vídeos dessa série!
Nos dois primeiros capítulos da #FocoEm2023, falamos sobre Transformação Digital e ESG e você relembrar os ler os textos pela primeira vez clicando nos links abaixo:
#FocoEm2023: Como a transformação digital pode melhorar o seu trabalho em 2023
#FocoEm2023: Por que ESG deve ser prioridade na sua empresa em 2023
Hoje chegou a hora de falar sobre um tema importantíssimo para a nossa sociedade atual, em especial para a população economicamente ativa: saúde mental. O que esse termo significa na prática e qual seu papel no mercado de trabalho neste ano que está começando?
Vamos descobrir!
Segundo a própria Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde mental é um estado de bem-estar em que o indivíduo percebe suas próprias habilidades, pode lidar com as tensões normais da vida, pode trabalhar de forma produtiva e frutífera e é capaz dar uma contribuição para sua comunidade.
Com isso em mente, não é difícil deduzir a relevância que esse assunto tem em relação às atividades laborais. Estudos indicam que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos por ano devido à depressão e à ansiedade, o que gera um custo atual de quase 1 trilhão de dólares (mais de 5,1 trilhões de reais) à economia global anualmente.
Apesar desses dados, o assunto ainda é considerado tabu, mesmo que aos poucos o tema vai recebendo mais espaço para discussão. 24% dos trabalhadores no mundo já precisaram se afastar por estresse, porém menos da metade desses afastamentos foram registrados como algo relacionado à saúde mental.
Nessa mesma pesquisa, 37% das pessoas disseram que não se sentem confortáveis em informar à empresa nem mesmo aos colegas de trabalho que o afastamento teve como objetivo cuidar da saúde mental. E ainda 55% dos pesquisados dizem sentir medo de tirar dias de folga para cuidarem de sua saúde mental.
Agora que vimos essas diversas estatísticas, vamos à pergunta: o que podemos fazer em nosso dia a dia de trabalho para auxiliar na nossa saúde mental e na de nossos colegas? Quem responde é Rui Caminha, Founder & CEO da Villa Visual Law Studio e da Juristec Plus, além de Sócio Fundador e Conselheiro da Caminha Barbosa & Siphone Sociedade de Advogados.
Ele conta que, mesmo antes do início da pandemia em março de 2020, as empresas onde ele atua já haviam decidido investir em uma política de bem-estar, incluindo o modelo híbrido de trabalho, a possibilidade de levar o animal de estimação ao escritório, o fim de código de vestimenta mais formal, entre outros.
Rui ressalta que essas medidas tiveram um resultado muito positivo e contribuíram para a manutenção da saúde mental dos colaboradores nesses últimos anos de tantas incertezas. Tanto que, perguntado sobre uma tendência forte para 2023, Rui cita alguns tópicos mais relacionados à tecnologia e a habilidades técnicas, mas no final considera que o ponto principal é a saúde mental:
“Independente de mercado, do que as coisas vão acontecer, eu poderia mencionar a informação digital, a necessidade de transformar dados em informações, a comunicação mais empática… Mas no final do dia é o nosso equilíbrio mental. Eu entendo para 2023, 2024, 2025 e por todo sempre a principal perspectiva é saúde mental. Acredito muito nisso.”
Diante desse cenário de maior preocupação com o bem-estar e a saúde mental dos colaboradores, é preciso também os líderes terem e desenvolverem algumas habilidades - as chamadas soft skills.
Esta é a opinião de Ricardo Dalmaso, que é Diretor e Conselheiro Geral Associado e Head de Privacidade e Proteção de Dados (Jurídico) da empresa Meta na América Latina e no Canadá.
Falando mais especificamente de gestores jurídicos, ele destaca a exigência que se tem com relação ao trabalho técnico das pessoas nessas posições, mas também aconselha unir a tecnicidade com uma série de outras características e qualidades que o gestor jurídico precisa ter com relação às suas equipes e aos seus stakeholders:
“Eu gostaria de enfatizar para 2023 mais do que nunca a necessidade do gestor jurídico ser humano, resiliente, empático e paciente. Diante de desafios e possíveis crises, essas características vão ser cada vez mais relevantes.”
E aí, gostou de saber mais sobre saúde mental no ambiente de trabalho, como promovê-la e quais habilidades são necessárias para um(a) líder colaborar com o bem-estar das pessoas do seu time?
Então continue acompanhando nosso blog e nossas redes sociais! Durante as próximas semanas, vamos publicar mais textos com tendências do mundo do trabalho para 2023.
Para relembrar os episódios que já postamos até agora, sobre transformação digital e ESG, clique nos links abaixo:
#FocoEm2023: Como a transformação digital pode melhorar o seu trabalho em 2023
#FocoEm2023: Por que ESG deve ser prioridade na sua empresa em 2023